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Daia terá indústria de energia solar
Tecnologia

O Governo de Goiás assinou protocolo de intenções nesta quinta-feira, dia 21, com a empresa brasiliense S4 Solar para a instalação de uma indústria de fabricação de placas de energia solar no Distrito Agroindustrial de Anápolis (Daia). A cerimônia foi realizada no gabinete do secretário de Indústria e Comércio, William O´Dwyer. São estimados investimentos em R$30 milhões para  a construção da fábrica, que deverá entrar em funcionamento no início de 2015 e possibilitar a geração de aproximadamente 120 empregos diretos e indiretos. A S4 tem caráter pioneiro e será a primeira a produzir painéis fotovoltaicos ? que captam a energia solar para a geração de eletricidade ? na América do Sul.

O Governo de Goiás ofereceu, em contrapartida, programas de incentivos fiscais. O secretário diz que o uso da matriz energética renovável é uma tendência mundial e que, portanto, o Estado também se preocupa com a sustentabilidade. Ele citou ainda as características naturais que favorecem a produção de energia solar por aqui. ?Essa fábrica de placas chegou ao Estado no momento certo. Poderemos aproveitar muito mais essa energia solar. Temos sol durante 300 dias do ano  e isso é muito, se comparado a outros países com pouca incidência solar e que estão à frente na substituição de energia?, compara.

O presidente da empresa, João Eugênio Júnior, diz que inicialmente os equipamentos para a montagem das máquinas serão importados do Japão, Suíça e da China, países com os quais assinou contratos de transferência tecnológica para o fornecimento de itens que proporcionam a absorção da luz solar e permitem a liberação de energia- mas espera que em 2017 os dispositivos usados para formar as placas já possam ser fabricados em território goiano. Segundo João Eugênio, o Daia foi escolhido estrategicamente. ?O Daia está se despontando por ser um grande polo de logística do País. Em outubro será concluído o Aeroporto de Cargas, a Ferrovia Norte-Sul está pronta, e a Leste Oeste vai passar por lá?, pondera. João acredita que Goiás apresentará demanda expressiva pela fonte de energia limpa, dado o seu elevado potencial no agronegócio e o foco será a venda para grandes consumidores de energia. A empresa planeja exportar os módulos solares produzidos em Anápolis a médio prazo.

- Goiás Agora