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Material escolar tem variação de preço de até 384%
Direitos do Consumidor

Com o objetivo de auxiliar pais e alunos na hora de comprar o material escolar, o Procon Goiás visitou 13 papelarias de Goiânia verificando os preços de 84 itens como cadernos, lápis de cor, giz de cera, borracha, apontador, lapiseiras, entre outros. A maior diferença de preço foi a da cola de bastão de 10 gramas da marca Print, com variação de 384%, sendo encontrada de R$ 1 até R$4,84. A borracha branca nº 60 da Mercur teve variação de 175,86%, sendo encontrada com preços oscilando entre R$ 0,29 e R$ 0,80. A pesquisa foi realizada do dia 22 de dezembro de 2014 até 5 de janeiro de 2015. Das 13 papelarias, dez estão localizadas no Centro de Goiânia.

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Gerente de Pesquisa e Cálculo do Procon, Gleidson Tomaz
Foto: Eduardo Ferreira

O gerente de Pesquisa e Cálculo do Procon, Gleidson Tomaz, explica que comparado com o último levantamento realizado em janeiro de 2014, em média, os produtos estão 5,77% mais caros. No entanto, individualmente, considerando itens da mesma marca, alguns chegaram a registrar aumento de até 32,06% como no caso do pincel de pintura cerda chata nº 12 da marca Condor, que passou de R$ 2,24 (preço médio em 01/2014), para R$ 2,96 neste ano.

“Esse aumento é natural, porque quando a demanda por determinado produto aumenta, é natural que haja essa elevação. Como é época de os pais adquirir esse produto é natural ter essa elevação, mas vale a pena o consumidor pesquisar porque a variação é muito grande”, diz o gerente. Dentre os poucos itens que tiveram redução no preço médio, encontra-se a caixa de giz de cera grosso com 12 unidades da Faber Castel, que sofreu redução média de -2,39%, passando de R$ 5,12 em 01/2014, para R$ 5 neste início de ano.

Dicas para economizar

A regra básica para economizar é sempre pesquisar os itens em pelo menos três estabelecimentos, de preferência, que estejam localizados numa mesma região para não gastar com transporte. Outra dica de Gleidson Tomaz é não optar sempre por marcas mais conhecidas, porque não significa, necessariamente, uma melhor qualidade. Produtos menos conhecidos também podem satisfazer as necessidades do consumidor sem comprometer a qualidade do produto. Por exemplo, enquanto uma caixa de lápis de cor  grande – 24 – de uma marca bastante conhecida, cujo preço médio é de R$ 34,32, se comparado com o preço médio do mesmo produto, porém, com marca menos conhecida, o valor médio pode chegar a R$10,90.

Também é importante solicitar junto à escola uma lista dos materiais que restaram do ano letivo anterior e que podem ser reaproveitados como tesouras, caixa de lápis de cor, canetas, etc, antes de sair às compras.

Abuso

Quando a escola define o valor da mensalidade, se faz com base em suas planilhas de custos, que já estão incluídas as despesas com produtos de limpeza, materiais de expediente, etc. Quando há a inclusão de itens de uso coletivo e que não influenciará no processo didático pedagógico do aluno, essa cobrança estará onerando excessivamente o consumidor, o que configura prática abusiva perante o Código de Defesa do Consumidor. Portanto, quando houver dúvida sobre algum item solicitado, questione junto à escola para saber qual finalidade será sua utilização.

Caso o produto seja de uso coletivo deve ser ignorado na hora da compra. Se a escola insistir na aquisição, essa prática deverá ser denunciada junto ao Procon Goiás, pessoalmente ou por meio de disque denúncia: 151.

O estabelecimento de ensino também não pode exigir marca, modelo, ou determinar o local a ser efetuado a compra do material escolar, pois o consumidor deve ter total liberdade para pesquisar e adquirir os produtos que estejam adequado ao seu bolso.

Goiás Agora